Se não és capaz de brincar com as tuas fraquezas, então dificilmente as conseguirás ultrapassar.
Se não fores capaz de ter aqueles comportamentos chamados de infantis, então jamais te irão verdadeiramente conhecer.
Estes comportamentos são os mais espontâneos. Por alguma razão as crianças dizem tudo o que lhes vem à cabeça, sem qualquer filtro, sem pensar, pelo menos nos mais tenros anos de idade, se irão agradar ou não ao seu ouvinte.
São espontâneos, autênticos, naturais.
À medida que cresces perdes estas características. És moldado pelo socialmente correcto.
Acabas por amordaçar a tua vontade de estares, cada vez mais próximo da tua essência, e muitas vezes dos teus talentos.
Passas a funcionar de forma mais racional, analítico, linear. Silencias, a maior parte das vezes o teu lado mais criativo, mais inocente, mais espontâneo.
Mas não te esqueças que é pela junção do criativo e do racional, do analítico e do inocente, do linear e do espontâneo, que evoluímos.
Apenas assim acedes ao teu eu superior e começas a viver a vida.
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